A adaptação em HQs de obras do autor, que nos deixou há exatos 78 anos, pode ser um jeito criativo de apresentar a literatura brasileira para os alunos
O aniversário da morte de Mário de Andrade completa 78 anos no dia 25 de fevereiro. Entretanto, o escritor, eternizado por meio de sua obra, continua sendo um dos principais nomes do modernismo brasileiro, amplamente estudado nas escolas. Em vestibulares, inclusive, Macunaíma já foi obra obrigatória e, mais recentemente, Amar, Verbo Intransitivo foi divulgada como parte da lista da Fuvest 2026.
No contexto da sala de aula, uma ferramenta útil e divertida para o processo de aprendizagem são as histórias em quadrinhos, ou HQs, como são popularmente chamadas. Sonia Luyten, pesquisadora brasileira especializada nesse gênero, defende que, “no plano pedagógico, os quadrinhos proporcionam experiências narrativas desde o início do aprendizado, fazendo os alunos adquirirem uma nova linguagem. Os quadrinhos atuam como uma espécie de andaime para o conhecimento do estudante”.
Além disso, Luyten afirma que as imagens são um diferencial, pois elas “apoiam o texto e dão aos alunos pistas contextuais para o significado da palavra”. Portanto, trazer as narrativas clássicas de Mário de Andrade nesse formato tão popular é uma excelente forma de apresentar a literatura brasileira para as novas gerações.
Com informações da assessoria.
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