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Piscinas devem ter uso consciente da água, diz especialista

Ronaldo Vieira Rodrigues Junior, gerente técnico da BAUMINAS Hidroazul, explica por que o tratamento de manutenção de piscinas tem um impacto ambiental melhor que o descarte de água

Em média, há mais de 3,2 milhões de piscinas em todo o Brasil. Com isso, o país perde apenas para os Estados Unidos em número de piscinas instaladas, conforme dados da Anapp (Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas), compartilhados pelo site da Revista Casa e Jardim.

As piscinas são um atrativo para pessoas de todos os estados do país que, na maior parte do ano, registram temperaturas elevadas. De acordo com o Climatempo, os próximos dias devem ser marcados por temperaturas acima da média, de tempo seco e pouca chuva, como resultado de um novo bloqueio atmosférico. Os meteorologistas alertam que as temperaturas devem ficar bem acima da média em áreas do oeste e sul de Mato Grosso do Sul e em parte da Região Sul, sobretudo no Rio Grande do Sul, onde as temperaturas vão ficar entre 5 e 8 graus acima da média por um período prolongado.

Ronaldo Vieira Rodrigues Junior, gerente técnico da BAUMINAS Hidroazul – indústria de produtos químicos voltados para o tratamento de água de piscinas -, explica que muitos proprietários desconhecem como é feito o tratamento de manutenção de piscinas e acabam perdendo tempo e dinheiro com soluções emergenciais. “Manter a água tratada evita o descarte, isso deve ser priorizado”, afirma. 

“O tratamento de manutenção é realizado através da limpeza física da piscina e do monitoramento e correção de parâmetros como alcalinidade, pH e cloro”, complementa. 

Segundo Ronaldo, é importante que a alcalinidade seja mantida entre 80 e 120 ppm, o pH entre 7,4 e 7,6 e o cloro entre 1 e 3 ppm. “O uso de algicida e clarificante também contribuem para manter a água livre de algas e sempre cristalina”.

Além do tratamento químico, o profissional reforça a importância de manter o tratamento físico: “Ligar a filtração no mínimo 3 vezes na semana e sempre que necessário, retirar sujeiras da superfície com auxílio de uma peneira apropriada. Além disso, realizar aspiração da piscina sempre que observar material depositado no fundo e fazer a limpeza da borda semanalmente, mesmo que a piscina não esteja em uso”, explica. 

De acordo com o especialista, o descarte de água não é recomendado, pois, além de não ser ecologicamente correto, torna o tratamento da água mais caro. Isso porque, quando encher novamente a piscina, o consumo de produto para deixá-la adequada para o uso,será maior que o que é utilizado na manutenção.

“O tratamento de manutenção proporciona economia de água e produto, mantém a piscina sempre pronta para o uso e ainda evita que ela se torne um criadouro de mosquitos transmissores de doenças”, destaca. “Esse processo deve ser mantido também no outono e inverno, mesmo que a piscina não esteja sendo utilizada”, conclui Ronaldo.

Para mais informações, basta acessar: http://www.hidroazul.com.br/