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Furtos na região central de Porto Alegre crescem 10,8%

O aumento nos casos de furtos tem causado apreensão em lojistas que atuam no Centro Histórico; especialista em segurança eletrônica recomenda a tomada de algumas medidas preventivas

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul (SSP-RS), houve um aumento de 10,8% nos casos de furtos a estabelecimentos comerciais com arrombamento no Centro Histórico de Porto Alegre de janeiro a julho deste ano com relação ao mesmo período do ano passado. Os registros de furtos na região passaram de 37 para 41.

Lojistas do entorno da Avenida Otávio Rocha reclamam da insegurança a que estão sujeitos, principalmente nos finais de semana, quando o movimento de pessoas e, consequentemente, o policiamento na região central da cidade diminuem. De acordo com o relato de alguns deles, nos últimos meses ladrões arrombaram as portas ou cortinas metálicas de diversos estabelecimentos comerciais do bairro para furtar produtos, causando uma série de prejuízos.

Ainda de acordo com a SSP-RS, o estado registrou um total de 92.760 furtos até 30 de setembro deste ano. Só na capital, Porto Alegre, ocorreram 20.929 desses furtos.

Eduardo Volpato, fundador do Grupo Volpato, empresa que presta serviços de segurança eletrônica e facilities, considera alarmante o crescimento da violência na região central da cidade e chama atenção tanto para a necessidade de as vítimas registrarem um Boletim de Ocorrência dos casos para que a Polícia Civil possa investigá-los e planejar suas ações com vistas a coibi-los quanto para a importância de os lojistas tomarem medidas preventivas de segurança.

“Além de se preocuparem com a preservação de seus bens, os comerciantes da região devem zelar pela proteção de seus funcionários e clientes”, recomenda Volpato.

Uma das maneiras de mitigar o problema, segundo o especialista, é instalar um sistema de circuito fechado de televisão (CFTV), um mecanismo de monitoramento por meio de câmeras que é associado a um sistema de alarmes, que são, por sua vez, colocados em pontos estratégicos do estabelecimento, como portas, janelas, caixas e estoques.

“Juntos, esses equipamentos vão servir como um fator de dissuasão, inibindo a ação de criminosos e facilitando a identificação deles, além de auxiliar o lojista a realizar um controle rigoroso do fluxo de pessoas e mercadorias no interior do seu comércio”, explica Volpato.

O fundador do Grupo Volpato ressalta que, atualmente, novas tecnologias em câmeras de segurança dispõem de inteligência artificial (IA), tornando o sistema ainda mais confiável. “A IA pode, por exemplo, analisar dados em tempo real, como uma movimentação no período em que o comércio está fechado, e enviar alertas para a empresa de segurança responsável pela proteção do local”, conta.

Para saber mais, basta acessar https://www.grupovolpato.com/