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Startup apresenta forma de construir softwares

Os avanços tecnológicos e o crescimento do mercado de softwares e startups têm lançado luz à adoção do No-Code, Low-Code e Inteligência Artificial. Líderes de startup especializada nessas abordagens explicam suas funcionalidades e desafios.

As movimentações no mercado de softwares e startups têm apresentado o crescimento de tecnologias No-Code e Low-Code. De acordo com a Gartner, empresa especializada em consultorias, essas abordagens crescem em média 25% ao ano, movimentando cerca de US$26,9 bilhões globalmente no último ano.

Gabriel Santos, CEO da Binary XZ, detentora do Tech Operations, sistema operacional inteligente que opera 45 empresas no Brasil e mais 5 países, afirma que essas soluções permitem que empresas e empreendedores criem aplicativos e sistemas de forma facilitada, reduzindo tempo de delimitação dos códigos, além de democratizar o desenvolvimento e acelerar a inovação tecnológica.

As abordagens No-Code e Low-Code permitem que a criação de aplicações sejam mais ágeis e econômicas, com gestão simplificada. O objetivo dessas abordagens é alcançar um padrão de qualidade e escalabilidade comparável aos métodos convencionais. Entretanto, Gabriel ressalta que apesar dos benefícios, ainda é necessário o envolvimento de especialistas para garantir eficácia, ou seja, desenvolvedores e especialistas em produto e software.

“Há uma grande diferença entre ter um monte de botões e telas e, de fato, ter um software ou um produto que as pessoas utilizem, para nós, um software é uma aplicação que resolva problemas e, claro, que as pessoas gostem de usar”, enfatiza Thiago, CTO da Binary XZ.

O Binary Tech Operations, desenvolvido pela Binary XZ, busca preencher a lacuna existente no no-code e low-code, reduzindo a dependência de especialistas no processo. Trata-se de um sistema operacional inteligente, que possibilita a criação de softwares de forma mais eficiente, além de economia de custos significativa. Ele oferece soluções adaptáveis a diversos setores e tamanhos de empresas. De forma simplificada, o Tech Operations usa o Low-code e No-code como base para uma infraestrutura que opera o produto e com algoritmos assistidos realiza o desenvolvimento levando uma fração do tempo.

Thiago Oliveira, CTO da companhia, pontua que esse é início, e que o Tech Operations tem muitas atualizações a serem feitas: “Estamos aprimorando as operações de tecnologia e desenvolvendo um novo modelo de inteligência artificial chamado FBAI. Isso possibilitará acelerar a criação de softwares, aplicativos, extensões e projetos de web2 e web3, incluindo a construção de inteligência artificial personalizada, tudo isso em um prazo ainda menor”.

Desafios no Setor

O mercado global de software enfrenta desafios significativos que afetam a eficácia dos projetos de desenvolvimento. De acordo com dados da Gitnux, empresa de consultoria tecnologia, aproximadamente 78% desses projetos enfrentam falhas, resultando em uma colisão de mais de US$3 trilhões.

Essas falhas podem ser atribuídas a uma série de fatores, como escopo mal definido, prazos apertados, gerenciamento ineficiente de recursos e comunicação inadequada entre as equipes. Gabriel Santos afirma que “a necessidade de superar esses obstáculos torna-se cada vez mais premente para as empresas que buscam se manter competitivas no cenário tecnológico atual”.

Futuro

Para Gabriel, o futuro do mercado de software e produtos de tecnologia é muito simples e claro, inovações podem tornar o desenvolvimento de software cada vez mais acessíveis, rápidos e econômicos.

Hoje a Binary XZ possui 28 colaboradores espalhados pelo Brasil e pelo mundo, e pretende chegar ao final desse ano com cerca de 40 colaboradores. Além disso, a empresa analisa fundos internacionais estratégicos para realizar sua rodada de investimento pre-seed.