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Política

Sidney Leite propõe a criação do Samu fluvial em reunião com ministério da Saúde

O deputado federal Sidney Leite (PSD), reuniu na última quarta-feira (30), com a ministra da saúde, Nízia Trindade, a pauta extensa tratou principalmente sobre o reforço das Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBS), avanços da telemedicina e povos índigenas. O parlamentar também sugeriu a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Fluvial, principalmente para as comunidades mais isoladas.

De acordo com um estudo do Instituto de Saúde e Biotecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), 54% da população ribeirinha precisa utilizar pequenas embarcações próprias para ter acesso aos serviço de saúde, sejam eles de Atenção Básica, Média e Alta Complexidade, incluindo urgências e emergências. Segundo a pesquisa, é preciso navegar em média 60 km sem a certeza do atendimento que é limitado.

Esses dados fizeram com que o parlamentar sugerisse ao ministério a criação do Samu Fluvial, que funcionaria por meio das ambulanchas mas com toda a estrutura técnica do serviço móvel de urgência.

“Precisamos fortalecer a Saúde em todas as áreas do nosso estado, buscando soluções inovadoras e inclusivas. O Samu é uma realidade em todo o resto do país, por quê logo na Amazônia que é complexa e necessitada de infraestrutura em diversos aspectos ele não existe? “, destaca.

Nízia sinalizou de forma positiva à sugestão e já solicitou da equipe técnica estudos sobre a região e os serviços em saúde, que beneficiarão também a população indígena que não tem acesso nem a atenção primária e nem a água potável e saneamento básico. Todos itens essenciais para a saúde.

Com a telemedicina aprovada na Medida Provisória dos Mais Médicos no mês de maio, o parlamentar aproveitou a agenda para entender como o Governo Federal vem trabalhando o assunto na médica complexidade nos estados, principalmente na região Norte que padece com o acesso precário de internet.

“A telemedicina já se provou ser uma alternativa eficaz para a redução na fila de atendimento com especialistas, mas é claro que é necessário um investimento e um trabalho conjunto para que o serviço se fortaleça e chegue na casa das pessoas, principalmente aquelas que moram no interior do estado, onde o acesso à saúde é mais deficitário”, disse Leite.